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O que pode uma orientação psicológica fazer por si?

O que é a orientação psicológica?

As consequências do cancro não se fazem sentir apenas a nível físico. Os pensamentos e as emoções também podem ser afetados. Cerca de 6 de cada 10 pessoas afetadas sentem-se deprimidas, tristes ou desesperançadas após tomarem conhecimento do diagnóstico.

A orientação psicológica pode servir de apoio para todos os problemas relacionados com a doença. A função dos orientadores é dar-lhe o apoio necessário em todas as fases da doença e da terapia.

São profissionais experientes e com formação específica. Utilizam métodos seguros e comprovados para compreender melhor os seus problemas e preocupações. É com base neste conhecimento que traçam a abordagem terapêutica específica e adaptada ao seu caso. A orientação psicológica faz parte da terapia oncológica e é, desde há muitos anos, uma ajuda de grande valor para os pacientes.

Que tipo de ajuda lhe pode dar um orientador psicológico?

Um diagnóstico de cancro desencadeia muitas vezes uma série de preocupações e receios, que têm a ver com problemas do dia-a-dia mas também com verdadeiros problemas existenciais. A orientação psicológica oferece ajuda em todos estes domínios. Se os seus familiares estiverem a ter dificuldades em lidar com a sua doença, também podem recorrer a estes serviços.

Os orientadores psicológicos podem ajudar, por exemplo, a lidar com:

  • emoções e sentimentos desencadeados pela doença
  • questões sociais e jurídicas
  • problemas profissionais e financeiros
  • questões relacionadas com o trabalho (regresso ao trabalho)
  • pedido de prestações sociais
  • stress (técnicas de relaxamento).

Author: Dr. Volker Henn| Reviewer: Dr. Christian Keinki

Fontes:


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Os benefícios dos exercícios de relaxamento

Como é que os exercícios de relaxamento ajudam?

É normal sentir stress e angústia ao ter conhecimento do diagnóstico de cancro. Contudo, estas consequências e os sentimentos negativos podem ser mitigados. Ocupar uma parte do seu tempo a cuidar do seu bem-estar mental pode ajudar a lidar com a situação no seu dia-a-dia. Também pode contribuir para o êxito do tratamento. Felizmente, há várias formas de relaxar e encontrar paz interior ao nosso alcance, como os exercícios de atenção plena, o ioga e a arteterapia.

Muitos estudos têm demonstrado que as técnicas de relaxamento:

  • reduzem a ansiedade e a depressão
  • podem reduzir a sensação de dor
  • melhoram a qualidade de vida.

Author: Dr. Volker Henn| Reviewer: Dr. Christian Keinki

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Saúde Emocional

O que pode fazer para melhorar a sua saúde mental?

O que pode fazer para melhorar a sua saúde mental?

Como homem, pode sentir que é mais difícil falar dos seus sentimentos. Não faz mal se isso não o fizer sentir desconfortável. No entanto, é muito importante não tentar “aguentar” o stress psicológico. Assim como a dor se pode tornar um problema a longo prazo, o sofrimento psicológico também se pode tornar persistente e diminuir a eficácia do tratamento.

Há algumas coisas que o podem ajudar:

  • Saiba que é normal estar preocupado e angustiado.
  • Escrever o que sente pode mesmo ajudar. Escreva, mesmo que seja só para si próprio e que depois apague ou destrua o que escreveu.
  • Embora ao início lhe possa custar bastante, falar pode ser um grande alívio. Fale com alguns familiares, amigos, conhecidos, com a sua equipa de tratamento ou com outras pessoas que estejam a passar pela mesma situação. E não deixe de aproveitar os serviços de apoio dos centros de aconselhamento oncológico e dos grupos de autoajuda.
  • Fazer exercício físico, meditação, experimentar a arte (desenhar, pintar, modelar, fazer teatro, escrever…) também podem ajudar a desanuviar e a conhecer-se melhor a si próprio.
  • Tente libertar-se dos sentimentos de culpa.

Author: Dr. Volker Henn| Reviewer: Dr. Christian Keinki

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10 dicas para lidar com as suas emoções

Nota: não se esqueça de falar dos seus sentimentos com a sua equipa médica, que lhe pode sugerir dicas e opções terapêuticas que podem ajudar.

As 10 dicas seguintes podem ajudar a lidar melhor com as suas emoções.

1. Informe-se e aprenda novas formas de lidar com os seus sentimentos

Procure informações sobre os sentimentos que está a sentir. Isto é algo que pode fazer por si só. Tente pesquisar na Internet para obter orientações e informação básica. Também pode tentar ler livros sobre o assunto. Mas compare, consulte e verifique se as fontes de informação são fiáveis.

2. Falar ou escrever sobre como se está a sentir

Em geral é boa ideia falar dos seus sentimentos com pessoas de confiança. Fale com os seus amigos, família, terapeutas ou um grupo de apoio sobre as causas da sua inquietude ou angústia. Algumas pessoas sentem-se pouco à vontade para falar das próprias emoções com os outros. Se for o seu caso, pode tentar escrever num papel sobre aquilo que sente. Depois, se quiser, até pode rasgar esse papel e deitá-lo fora. O objetivo principal é tirar as emoções da cabeça. 

3. Não se culpe

 Lembre-se que qualquer pessoa pode ter cancro. Por vezes, é apenas uma questão de probabilidades.
 Há pessoas que acreditam que o cancro foi provocado por algo que fizeram, como beber demasiado álcool, fumar, comer demasiada carne ou não fazer exercício físico suficiente. É verdade que certos comportamentos ou hábitos pouco saudáveis podem aumentar o risco de cancro, mas nem todas as pessoas que têm um estilo de vida pouco saudável o desenvolvem. Por vezes, não existe uma razão óbvia.

O que é importante para si, neste momento, é concentrar-se na sua situação atual e no futuro. Em vez da culpa, tente centrar-se em tudo o que de bom espera por si.

4. Todos os seus sentimentos são válidos

 Sente tristeza ou raiva? Se sim, tente não se prender a esses sentimentos. Aceite as suas emoções tal como elas se manifestam e compreenda que são naturais. Num dia mau, pode até nem lhe apetecer sair da cama ou sentir que a única coisa que lhe apetece fazer é chorar. Não há que ter vergonha de se sentir assim. É perfeitamente normal. Só não deixe que tomem conta de si e persistam durante muito tempo.
 Lembre-se de que amanhã é um novo dia, e que é bem possível que após um sono reparador o seu estado de ânimo tenha melhorado, e que será capaz de rir e voltar a apreciar o que tem dentro de si e à sua volta.

5. Encontrar formas de relaxar

 Pergunte a si próprio o que o ajuda a relaxar. A meditação, o ioga ou alguns exercícios de relaxamento podem ser úteis. Ou mesmo ficar a tomar banho o tempo que lhe apetecer ou dar um passeio no parque. Procure ter sempre tempo para si e aproveitá-lo: afinal de contas, você é a pessoa mais importante da sua vida.

6. Manter a atividade diária

 Tem estado bem até agora? Sente-se forte e com energia? Se sim, tente manter a atividade ou fazer algum exercício físico. Saia, encontre-se com alguns amigos ou vá dar um passeio.
 Mas lembre-se de não se esforçar demasiado. Oiça o seu corpo. Não é preciso fazer grandes coisas: uma simples sessão de ioga, mesmo curta e suave, ou um passeio diário, podem fazer imenso por si.

7. Faça coisas de que gosta

 Tem algum passatempo? Às vezes, distrair-se com coisas de que gosta também pode ser uma ótima maneira de se livrar de pensamentos que não lhe fazem bem.

8. Faça um calendário e uma lista de coisas que precisa de fazer

 Aponte num calendário todos os seus compromissos e planos. Ou faça o seu próprio calendário! Definir um horário para a sua rotina diária pode dar-lhe uma sensação de controlo.

9. Alimente-se bem e cuide de si

Refeições saborosas, variadas e regulares podem ajudar a superar um dia difícil. Coma aquilo de que gosta e que lhe faça sentir-se bem, mas tente manter uma dieta equilibrada. Se puder, evite o álcool e o tabaco.

10. Viva um dia de cada vez

 Estabeleça objetivos exequíveis. Por exemplo, “Hoje vou-me levantar-me e vou à rua dar um passeio”. Ou: “Hoje vou telefonar a um amigo mesmo que só falemos um bocadinho”. Estas podem ser grandes vitórias pessoais se estiver num momento em que tudo é difícil. Não se esqueça de se dar os parabéns por cada tarefa que realizar: e diga-o em voz alta.

Author: Mika Editorial team| Reviewer: Dr. Christian Keinki

Fontes: